UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA- UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO - CCAE
CURSO DE LIC. CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Aluna: Andreza
Gonçalves de Lira
Professor: Joseval Miranda
Disciplina:
Avaliação de Aprendizagem
Síntese do vídeo: Avaliação da aprendizagem Cipriano
Luckesi Série encontros
O autor Luckesi utiliza como instrumentos de análise diversas
áreas do conhecimento, cruzando referências da filosofia, da sociologia, da
política e da psicologia. Segundo ele, avaliação da
aprendizagem é uma especificidade da área da avaliação, na qual a avaliação tem
o mesmo significado na escola, empresa etc. Que tem como objetivo diagnosticar
a aprendizagem, obter resultado satisfatório do que se foi avaliado. O mesmo
ressalta que na maioria das vezes as escolas aplicam exames, e há um equívoco
no ato de avaliar e no ato de examinar, o ato de avaliar possui algumas
características que diferem do ato de examinar, a pontualidade por exemplo,
isso quer dizer que, no avaliar existe um interesse antes, durante e depois da
avaliação, diferente do examinar que só visa no momento de aplicar o exame, não
importa se o aluno não sabia de nada do assunto ou que sabia muito, se ele foi
bom naquele momento do exame, isso já é o suficiente para classifica-lo.
Outro
ato de examinar é a classificação, que não leva em consideração o conhecimento
do aluno, não importa o seu desempenho para recuperar sua nota baixa, mostrar
que aprendeu verdadeiramente o assunto, o que realmente influi é sua nota
independente de como foi obtida. O que interessa são os números, estatísticas,
classificação de aluno como “bom” ou “ruim”. Diferentemente do ato de avaliar,
que por sua vez considera o conhecimento do aluno independente de suas notas,
nesse ato, notas são apenas números, o conhecimento é algo bem mais
significativo, reconhecendo o esforço e a aprendizagem do aluno, não julga o
aluno pelas suas notas, visa a melhoria do aluno. Neste sentido, a verificação transforma o processo
dinâmico da aprendizagem em passos enlevados e decisivos. A avaliação, ao
contrário, manifesta-se como um ato dinâmico que qualifica e auxilia o encaminhamento
da ação, permitindo consequências no sentido da construção dos resultados que
se almejam.
Conforme Luckesi o papel do educador é o ato de
avaliar ou pelo menos deveria ser, isso significa que, o educador, tem que
avaliar seu aluno, auxiliá-lo no processo de ensino aprendizagem, e não
classifica-lo pela sua nota, até porque no ato de avaliar, nota não quer dizer
muita coisa, no entanto o que vem acontecendo nas escolas não coincidem com o
ato de avaliar, um vez que, o professor não auxilia seu aluno, não dando a ele
chance de recuperar sua nota e mostrar que entendeu o assunto, só se importa
com a “aprovação” independente de como seja, falam que estão utilizando como
instrumento avaliativo a avaliação, no entanto praticam o ato de examinar,
classificando os alunos, julgando-os pelas suas notas. Dessa forma, o educador
dispõe a avaliação como um ato seletivo e inclusivo, que permite examinar ações.
Também a classifica como um instrumento valioso para que escolas, professores e
alunos possam voltar o olhar para si mesmos em busca de transformações
qualitativas que só os processos de autoconhecimento podem gerar.
Com tudo, é importante observar como alguns dos
assuntos sugeridos pelo autor permanecem atuais. Apesar de muitos já tenham sido
pesquisados, debatidos e divulgados sobre o tema, ainda é fato que, na
realidade de muitas escolas, a avaliação é entendida como um fim em si mesma,
que permanece de forma independente e não tem conexões com o projeto político
pedagógico. Luckesi nos apresenta a avaliação como um "juízo de qualidade
sobre dados relevantes para uma tomada de decisão", e não como um
julgamento definido sobre algo.
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