sexta-feira, 27 de maio de 2016

Charges para refletir - Metodologias de Ensino



Síntese do vídeo :Avaliação da Aprendizagem Cipriano Luckesi Série Encontros

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA- UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO - CCAE
CURSO DE LIC. CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Aluna: Andreza Gonçalves de Lira
Professor: Joseval Miranda
                                    Disciplina: Avaliação de Aprendizagem
Síntese do vídeo: Avaliação da aprendizagem Cipriano Luckesi Série encontros

O autor Luckesi utiliza como instrumentos de análise diversas áreas do conhecimento, cruzando referências da filosofia, da sociologia, da política e da psicologia. Segundo ele, avaliação da aprendizagem é uma especificidade da área da avaliação, na qual a avaliação tem o mesmo significado na escola, empresa etc. Que tem como objetivo diagnosticar a aprendizagem, obter resultado satisfatório do que se foi avaliado. O mesmo ressalta que na maioria das vezes as escolas aplicam exames, e há um equívoco no ato de avaliar e no ato de examinar, o ato de avaliar possui algumas características que diferem do ato de examinar, a pontualidade por exemplo, isso quer dizer que, no avaliar existe um interesse antes, durante e depois da avaliação, diferente do examinar que só visa no momento de aplicar o exame, não importa se o aluno não sabia de nada do assunto ou que sabia muito, se ele foi bom naquele momento do exame, isso já é o suficiente para classifica-lo.
Outro ato de examinar é a classificação, que não leva em consideração o conhecimento do aluno, não importa o seu desempenho para recuperar sua nota baixa, mostrar que aprendeu verdadeiramente o assunto, o que realmente influi é sua nota independente de como foi obtida. O que interessa são os números, estatísticas, classificação de aluno como “bom” ou “ruim”. Diferentemente do ato de avaliar, que por sua vez considera o conhecimento do aluno independente de suas notas, nesse ato, notas são apenas números, o conhecimento é algo bem mais significativo, reconhecendo o esforço e a aprendizagem do aluno, não julga o aluno pelas suas notas, visa a melhoria do aluno. Neste sentido, a verificação transforma o processo dinâmico da aprendizagem em passos enlevados e decisivos. A avaliação, ao contrário, manifesta-se como um ato dinâmico que qualifica e auxilia o encaminhamento da ação, permitindo consequências no sentido da construção dos resultados que se almejam.
Conforme Luckesi o papel do educador é o ato de avaliar ou pelo menos deveria ser, isso significa que, o educador, tem que avaliar seu aluno, auxiliá-lo no processo de ensino aprendizagem, e não classifica-lo pela sua nota, até porque no ato de avaliar, nota não quer dizer muita coisa, no entanto o que vem acontecendo nas escolas não coincidem com o ato de avaliar, um vez que, o professor não auxilia seu aluno, não dando a ele chance de recuperar sua nota e mostrar que entendeu o assunto, só se importa com a “aprovação” independente de como seja, falam que estão utilizando como instrumento avaliativo a avaliação, no entanto praticam o ato de examinar, classificando os alunos, julgando-os pelas suas notas. Dessa forma, o educador dispõe a avaliação como um ato seletivo e inclusivo, que permite examinar ações. Também a classifica como um instrumento valioso para que escolas, professores e alunos possam voltar o olhar para si mesmos em busca de transformações qualitativas que só os processos de autoconhecimento podem gerar.

Com tudo, é importante observar como alguns dos assuntos sugeridos pelo autor permanecem atuais. Apesar de muitos já tenham sido pesquisados, debatidos e divulgados sobre o tema, ainda é fato que, na realidade de muitas escolas, a avaliação é entendida como um fim em si mesma, que permanece de forma independente e não tem conexões com o projeto político pedagógico. Luckesi nos apresenta a avaliação como um "juízo de qualidade sobre dados relevantes para uma tomada de decisão", e não como um julgamento definido sobre algo. 

Vídeo (Avaliação da Aprendizagem Cipriano Luckesi Série Encontros)

Esse vídeo foi recomendado pelo professor Joseval. Nele, o autor Lucksi fala sobre a avaliação da aprendizagem na antiguidade e nos dias de hoje, pôde-se ver que quase nada mudou, que dizer, mudou sim, só que pra pior :(   Recomendo fortemente que assistam :)  


Refletindo a avaliação

Será que os professores estão trabalhando com o ato de avaliar? Ou utilizam o ato de classificar???







Professor pinguim e suas características do bem :D

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA- UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO - CCAE
CURSO DE LIC. CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO
Aluna: Andreza Gonçalves de Lira
Professor(a): Joseval Miranda
Disciplina: Aprendizagem da avaliação

                                             
Os pinguins são animais extremamente mansos e só atacam quando algum animal se aproxima de seus ovos ou filhotes. Além de mansinhos, eles são animais fiéis.
Quando a fêmea de um pinguim põe um ovo, ele demora cerca de 5 a 6 semanas para eclodir. Durante esse período, machos e fêmeas se revezam na busca de alimento, para que o ovo nunca fique sozinho. Depois que o filhote nasce, ele se alimenta de alimentos já digeridos pelos pais e fica sempre protegido do ataque de gaivotas e de outros pinguins. Somente quando o filhote adquire o tamanho do pai e troca as penugens por penas, é que os pais os ensinam a nadar e deixam que ele procure alimento sozinho.
O professor pinguim é extremamente companheiro e bom educador, não abandona seu aluno nem o julga, sempre o impulsiona a vencer. Está sempre disposto a procurar novos métodos de aulas e avaliações, busca conteúdos qualificados para instruir seu aluno, protegendo-o assim da ignorância.  
O aluno do professor pinguim erra, mas seu erro é construtivo e reconhecido para que o mesmo não venha a repeti-lo. Esse professor só deixa seu aluno livre quando ver que ele está preparado para seguir seus próprios passos, construindo seu caminho de conhecimento.



Referência: ESCOLA KIDS. Características do pinguim. Disponível em: http://escolakids.uol.com.br/pinguins.htm. Acesso em: 10/05/2016

Charges para refletir - Avaliação da Aprendizagem



sexta-feira, 20 de maio de 2016

Seminário 10

Eu (Andreza) e Wendell, falamos sobre o texto: Para além do fracasso escolar: uma redefinição das práticas avaliativas, onde foi discutido algumas pesquisas feitas em São Paulo e no Rio de Janeiro, que focou na mal utilização dos professores em relação as avaliações, falamos também o que poderia ser feito para que houvesse uma mudança em relação a mal utilização da avaliação. Abaixo segue o link dos slides da aula. 


Seminário 09

As alunas Rafaelly e Thamires apresentaram o trabalho com o tema: Recuperação da aprendizagem, no qual enfatizaram a importância da recuperação no ambiente escolar, no entanto os educadores não sabem utilizar esse instrumento. Abaixo segue os slides com as explicações produzidas pelas as alunas. 





Slide Recuperação da aprendizagem






Seminário 08

As discentes Dijeovana e Silvana apresentaram o trabalho que teve como tema: Fracasso escolar. Elas explicaram a causa da desistência de alguns alunos durante o ano letivo, abordaram também métodos para amenizar essa evasão. Abaixo segue o link  dos slides apresentados por elas. 






Seminário 07

O discente Otacisio apresentou o seminário com a seguinte temática: Avaliação escolar e democratização: o direito de errar, ele deu foco a importância da avaliação no âmbito escolar, sua democratização, entre outros. 




Seminário 06

As alunas Lidia e Ana Livia abordaram o tema : As noções de erro e fracasso no contexto escolar: algumas considerações preliminares, onde esclareceram a diferença entre erro e fracasso e como são vistos na escola em relação a avaliação. Abaixo segue o link com os slides produzidos pelas discentes. 



Estudo do texto: Situando o Portfólio

Estudo realizado de acordo com o texto da autora Benigna, visando o conceito do portfólio, seus componentes, seu objetivo, seu uso etc. 

Estudo do texto: Situando o portfólio
1) O que é um portfólio?
É um dos procedimentos de avaliação condizentes com a avaliação formativa. É pasta grande e fina em que os artistas e os fotógrafos iniciantes colocam amostras de suas produções, as quais apresentam a qualidade e a abrangência do seu trabalho, de modo a ser apreciado por especialistas e professores.
2) Outras formas de denominar o portfólio?
Porta-fólio e portfolio
3) De onde se originou o uso do portfólio em educação?
Em educação, o portfólio apresenta várias possibilidades: uma delas é a sua construção pelo aluno. Pelo fato do portfólio ser uma rica fonte de informação que permite iniciantes a compreender o processo em desenvolvimento e oferecer sugestões que encorajam sua continuidade. Com isso seu uso na escola significa assumir o entendimento de que o trabalho do aluno e o do professor não merece menos do que isso.
4) Diferença entre portfólio de arquivo de trabalhos?
Arquivo é simplesmente uma coleção de trabalhos dos alunos. Em contraste, o portfólio é uma seleção refinada de trabalhos do aluno. Um portfólio não é apena um arquivo, mas é parte de um processo de avaliação que ensina os alunos a avaliar e apresentar seus próprios trabalhos.
5) Alguns objetivos comuns quanto ao uso do portfólio.
Fornecem aos alunos oportunidades de declarar sua identidade, documentar e mostrar coisas que são importantes para eles; procura motivar os alunos menos capazes ao fornecer-lhes “algo para mostrar por esforços”, além do que poderia, de outra forma, ser uma série decepcionante de notas e níveis; estimulam e apresentam alguma forma de reconhecimento dos resultados e êxitos além do domínio acadêmico entre outros.
6) Cite os cinco elementos que o trabalho como portfólio oferece.
·         Beneficia qualquer tipo de aluno: o desinibido, o tímido, o mais e menos esforçado, o que gosta de trabalha em grupo e o que não gosta, o mais e o menos motivado ou interessado pelo trabalho escolar, o que gosta de escrever e até o que não gosta porque ele pode passar a gostar assim como pode apresentar suas produções usando outras linguagens.
·         Os alunos declaram sua identidade, isto é, mostram-se não apenas como alunos, mas como sujeitos dispostos a aprender;
·         As atividades escolares levam em conta as experiências vívidas pelo aluno fora da escola, dando sentido à sua aprendizagem;
·         O aluno percebe que o trabalho escolar lhe pertence: portanto, cabe-lhe assumir responsabilidade por sua execução;
·         Motiva o aluno a buscar formas diferentes de aprender, suas produções revelam suas capacidades e potencialidades, as quais podem ser apreciadas por várias pessoas.
7) Quais os principais norteadores para o trabalho com o portfólio? Explique cada um deles.
Construção: Essa construção assume diferentes formas, dependendo da idade dos alunos, do curso, da atividade a ser desenvolvida e do tempo disponível. No caso do professor, a análise do referencial teórico sobre avaliação formativa e sobre portfólio é fundamental.
Reflexão: O aluno decide o que incluir, como incluir e, ao mesmo tempo, analisa suas produções, tendo a chance de refazê-las sempre que quiser e for necessário.
Criatividade: O aluno escolhe a maneira de organizar o portfólio e busca formas diferentes de aprender. É importante que se valorizem as iniciativas dos alunos para que eles busquem novas ideias e não a repetição e a reprodução, tão comuns nas escolas.
Auto avaliação: o processo pelo qual o próprio aluno analisa continuamente as atividades desenvolvidas e em desenvolvimento e registra suas percepções e seus sentimentos.
Parceria: Esse processo lhes possibilita aprender a tomar decisões sobre sua própria aprendizagem e a estabelecer objetivos para o futuro.
Autonomia: A criança percebe que pode trabalhar de forma independente e que não precisa ficar sempre aguardando orientação do professor.
8) Segundo a autora Klenowski, o trabalho com o portfólio se baseia em seis princípios. Quais são?
Construção, reflexão, criatividade, e auto avaliação.
9) O trabalho com o portfólio pode ser feito por um professor ou somente por vários?
Não é necessário que todos os professores de uma mesma escola iniciem o trabalho ao mesmo tempo. Talvez nem seja possível. O necessário é que toda a equipe compartilhe a mesma fundamentação teórica sobre aprendizagem e avaliação, apoiada em pesquisas atualizadas.
10) Como ajudar os alunos avaliar o seu próprio trabalho com o portfólio?
Cabe ao professor orientá-los na descoberta dos requisitos necessários à produção de um trabalho considerado adequado. O processo poder ter início com os alunos analisando as características de uma produção considerada adequada.
11) Quais os componentes de um portfólio?
Os componentes são as melhores produções do aluno, por ele selecionadas, com base nos objetivos de aprendizagem e nos critérios de avaliação formuladas com sua participação.
12) O professor deve inserir itens no portfólio do aluno?
Essa inserção é questionável. Ela poderia fazer com que o aluno sentisse que aquele trabalho não lhe pertence inteiramente. Incluir trabalhos escolhidos pelo professor é uma decisão sua. Alguns professores poderão argumentar fortemente que nem sempre as escolhas dos alunos refletem suas capacidades.
13) Quais alguns descritores de avaliação do portfólio em cursos superiores?
Cumprir os propósitos gerais, cumprir o propósito especifico, apresenta análise do material incluído, contém propostas/formulações/recomendações para enfrentamento das dificuldades relacionadas ao desenvolvimento da avaliação, apresentar textos escritos com correção, incluir reflexões sobre o processo de aprendizagem e de avaliação, apresentar organização que facilita a sua compreensão, apresentar síntese conclusiva e apresentar avaliação final do trabalho.
14) Quais algumas dificuldades citadas pela autora na construção de portfólio nos cursos superiores?
É a sobrecarga de trabalho e o engajamento dos alunos em um processo de trabalho bem diferente daquele ao qual têm sido submetidos. A falta de hábito dos alunos de escrever, de analisar o que produzem e de escolher suas melhores produções, não-utilização de procedimento semelhante por outros professores do curso.
15) Trabalhar com o portfólio significar assumir riscos. Quais riscos a autora menciona no texto estudado?
O portfólio reduzir-se a uma pasta em que se arquivam textos e se fazem registros das aulas. O portfólio pode ser considerado mais um dos modismos em educação e consequentemente, seu uso pode ser corrompido. O portfólio pode ser entendido como um simples “instrumento” e não como um “procedimento” de avaliação. Professores e alunos oferecerem resistência inicial por entenderem que terão mais trabalho do que antes.

Referência:
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.



Estudo do texto: Situando a avaliação

Estudo  elaborado de acordo com o assunto abordado do texto da autora Benigna. Tendo em vista, a avaliação de uma forma geral no âmbito escolar. 

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA- UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO - CCAE
CURSO DE LIC. CIÊNCIAS DA COMPUTAÇÃO
Aluna: Andreza Gonçalves de Lira
Professor(a): Joseval Miranda
Disciplina: Aprendizagem da avaliação

Estudo do texto: Situando avaliação
1) Relacione a avaliação e o nosso cotidiano.
A avaliação acontece a todo o instante e em várias atividades ao longo de nossa vida, fazemos avaliação quando estamos na fila seja ela de um hospital, banco, no restaurante universitário (R.U) etc. Para algumas pessoas, o atendimento pode ser visto como rápido e para outras, pode ser percebido como lento, vai depender da avaliação do indivíduo. Da mesma forma, praticamos avaliação quando estamos fazendo compras, comparamos os produtos, analisamos os preços e o atendimento, daí é que decidimos o que comprar e onde comprar.
2) Relacione a avaliação na escola.
Avaliação na escola começa quando o aluno é matriculado na escola, as pessoas que tem acesso aos dados pessoais do aluno e já começam a avaliá-lo por meio de suas informações, quem é o aluno, com quem ele mora, como é o ambiente que ele reside e assim por diante. Subsequentemente a avaliação será através de exercícios, provas e outros instrumentos avaliativos estabelecido pelo professor.
3) O que é avaliação formal? Cite exemplos.
Avaliação formal é a que possui atividades avaliativas como provas, exames, relatórios, questionários etc. Enfim, o aluno é avaliado por notas ou conceitos em sua vida escolar.
4) O que é avaliação informal? Cite exemplos.
Avaliação informal é aquela em que o professor avalia seu aluno de maneira intrínseca, ou seja, ele (professor) observa seus alunos e os avalia em seu comportamento escolar, tais como: socialização, compreensão de conteúdo (assimilação), participação oral, individual ou coletiva.
5)  Benefícios da avaliação informal.
Avaliação informal realmente não requer notas ou conceitos e é a melhor maneira de se avaliar um aluno. Pois é observando-o em seu dia-a-dia que o professor sabe quem são seus alunos e do que eles são capazes de produzir. Com a aplicação da informalidade e os resultados da formalidade, o professor possui conhecimento sobre o progresso de cada aluno, ajudando-o a progredir academicamente. Dá aos alunos a orientação de que ele necessita, no exato momento dessa necessidade, manifesta paciência, respeito e carinho ao atender às suas dúvidas, providencia os materiais necessários à aprendizagem, demostra interesse pela aprendizagem de cada um etc.
6) Prejuízos que a avaliação informal pode causar.
A avaliação informal dispõe de alguns pontos negativos, o professor  deve observar se os argumentos coincidem com o que o aluno produz formalmente, tem que haver relação relevante entre professor e aluno, pois, as ações do professor quanto as ações do aluno podem beneficiar positivamente ou negativamente. A avaliação informal não pode expor a criança a situações constrangedoras, tem de ser feita com ética: não se podem usar suas informações para outro objetivo que não seja o de contribuir para a aprendizagem do aluno, as fragilidades do aluno não devem ser relatadas publicamente, o que está sendo avaliado é a aprendizagem do aluno e não de suas características pessoais.
7) Para que serve à avaliação?
A avaliação serve para acompanhar e verificar o desempenho e a aprendizagem dos conhecimentos, verificar se o aluno transfere conhecimento na resolução de situações novas, avaliar se o aluno está se apropriando dos conhecimentos e se estes estão sendo significativos e contínuos, detectar, analisar e retomar a defasagem no aprendizado, repensar novas estratégias de trabalho em classe. A avaliação mede o nível de aprendizado de cada aluno e também busca identificar possíveis problemas no método de ensino. Isto quer dizer que ela não serve apenas para aprovar ou reprovar.
8) Avalia-se o que?
Avalia-se as atividades organizadas pela escola como reuniões com pais, reuniões com professores, conselhos de classe etc. Avalia-se também o desempenho dos professores e a dos demais funcionários da educação que atuam na escola. Todos são avaliados e todos avaliam. Avalia-se para promover a aprendizagem do aluno.
9)  Características da avaliação formativa.
·         Destina-se a promover a aprendizagem;
·         Na avaliação formativa, capacidade e ideias que, na avaliação somativa, poderiam ser classificadas como “erros” fornecem informações diagnósticas;
·         Os alunos exercem papel central, devendo atuar ativamente em sua própria aprendizagem; eles progredirão se compreenderem suas possibilidades e fragilidades e se souberem como se relacionar com elas.
·         É conduzida pelo professor;
10) Quais os dois paradigmas apresentados pela autora no texto sobre avaliação?
A avaliação formativa e somativa.
11) O que a autora menciona sobre a prova?
Uma prática da avaliação tradicional, que visa à aprovação e à reprovação, à atribuição de notas, e que se vale quase que exclusivamente da prova.
12) O que é necessário para que os professores modifiquem suas práticas?
Construir o entendimento de avaliação formativa como a que produz o desenvolvimento não só do aluno, mas também do professor e da escola. Para que isso aconteça, é fundamental que todos os profissionais da educação que trabalham na escola também tenham oportunidade de se desenvolverem e se atualizarem.
13) Qual a importância do feedback?
O feedback do professor é suma importância, pois o aluno necessita mais do que as notas, ele precisar conhecer o que o professor espera dele em termos de desempenho, lhe aponta o que fazer para avançar, notas ou menções não cumprem esse propósito.
Referência:
VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. Portfólio, avaliação e trabalho pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 2004.

Memória dos seminários

Como foi mostrado anteriormente os slides da primeira roda de seminários, abaixo segue as sínteses produzidas de acordo com a apresentação dos seminários. Relatando a importância de cada tema apresentado pelos colegas. 









Seminário 05

Seminário apresentado por mim (Andreza) e Wendell, que teve como tema: Avaliação da aprendizagem e ética. / O individual e o coletivo na avaliação da aprendizagem.  Onde falamos um pouco sobre a ética dos professores em relação as avaliações, o individual e o coletivo. Segue abaixo os slides da aula. 






Seminário 04

Esse seminário teve como tema: Avaliação da aprendizagem escolar: um ato amoroso. Composto pelos alunos Raniere e Diogo, onde eles poderam levantar os principais pontos da avaliação. Abaixo segue o link  dos slides utilizados por eles. 



Seminário 03

Teve como tema :  Prática escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude, onde as alunas Dijeovana e Silvana poderam explicar melhor as formas de castigos na antiguidade e essas formas nos dias de hoje, podendo assim fazer uma comparação em relação a avaliação de antigamente e na atualidade. Segue abaixo o link com os slides apresentados na aula. 



Slide: Prática escolar: do erro como fonte de castigo ao erro como fonte de virtude












Seminário 02

Esse seminário teve como tema: Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização do ensino? Onde as alunas Rafaelly e Thamires falaram a importância  da avaliação no âmbito escolar. Segue abaixo o link dos slides da apresentação. 

                          Slide: Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização?


quinta-feira, 19 de maio de 2016

Seminário 01

Esse seminário teve como tema:  Avaliação Educacional escolar: para além do autoritarismo, composto pelos discentes Eric, Ana Livia e Lidia, onde os mesmos abordaram contextos pedagógicos para á prática da avaliação. Abaixo segue os slides da apresentação.  




Referência: LUCKESI,Cipriano Carlos. Avaliação Educacional escolar: para além do autoritarismo. In:LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 75-93.



Prova Escrita

Primeira prova realizada no dia 02/04/2016.



Textos Complementares.

Textos e atividade discutidos em sala de aula, levando em consideração os argumentos e opiniões dos demais colegas.  Segue abaixo o link dessas atividades e textos. 













Mapa conceitual do texto: Novos olhares sobre a avaliação.


Mapa construído com  intenção em destacar o olhar do professor em relação a avaliação, mostrar alguns princípios da avaliação, como o conhecimento é construído e transferido para o aluno, afim de estabelecer um processo de ensino/aprendizagem. 







Referência: Novos olhares sobre a avaliação. HOFFMANN, Jussara. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação. 10.ed.Porto Alegre. Medição,2005. 

Decálogo do texto: De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário.

Decálogo produzido com o objetivo de destacar os dez principais pontos do texto comentando sua importância no contexto escolar. 




UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA- UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO - CCAE
CURSO DE LIC. CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Aluna: Andreza Gonçalves de Lira
Professor: Joseval
Disciplina: Avaliação de Aprendizagem
Decálogo: De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário.
1- Para se ter novos resultados no processo de ensino-aprendizagem nas escolas, é nesecessário novos hábitos, que por sua vez, exija novas formas de aprendizagens, como também novas condições para exercitá-las.
2- A história da educação, de uma certa forma aprisiona os professores no que se refere á avaliação da aprendizagem, pois eles reproduzem as mesmas condutas de séculos passados.
3- Os exames escolares carregam uma carga de ameaça e castigo sobre os alunos, cujo objetivo é pressioná-los, para que estudem e apredam. Ou seja, aplicando o exame o professor acredita que faz com que o discente estude mais, e com isso aprenda o conteudo, e na prática não é bem assim.
4- Não pode-se culpar totalmente os educadores pelo aprisionamento da educação moderna, pois na atualidade, ainda não conseguem transitar do ato de examinar para o ato de avaliar na escola.
5- Os educadores devem produzir uma "desconstrução desse modo de agir, se libertar dessa conduta que vem se reproduzindo á séculos, precisam superar o passado, incorporando-o em uma nova visão e em um novo modo de ser.
6- Para que os professores possam atuar com avaliação, eles tem que superar a prática dos exames escolares.
7- Os exames escolares não ajudam a produzir resultados escolares bem-sucedidos, pois os exames são excludentes.
8- A avaliação da apendizagem é democrática, pois que, sendo inclusiva, acolhe a todos, o que se opõe ao modelo social hierarquizado e excludente. 
9- Durante nossa vida escolar fomos definitivamente examinados, ameaçados pelos professores com os exames, com isso, faz com o individuo reproduza a mesma forma de ensino, já que foram examinados a vida inteira, chegou a vez de examinar seus respctivos aluno. Romper com esse modo de agir requer muita atenção e cuidado, até que consigam mudar esses velhos hábitos.
10- Para obter novos resultados, é necessário que deixem de lado os hábitos antigos, só se pode ter novos resultados se tiverem novos modos de agir. 

Referência: LUCKESI, Cipriano Carlos. De examinar para avaliar, um trânsito difícil, mas necessário. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escola: estudos e proposições. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p.67-72.







Síntese reflexiva do texto: Verificação ou avaliação: o que pratica a escola?

Essa síntese foi desenvolvida a fim de esclarecer o conceito de verificação e avaliação, observando que, na maioria das escolas brasileiras os professores utilizam a verificação,pois com ela, pode-se amedrontar os alunos, ameaça-los, achando que com isso fazem os educandos estudarem e  passaram nas provas, porém não é assim que acontece, a verificação pode até fazer com que ele "passe", já que o foco que é esse, no entanto não faz com que o aluno absorva conhecimento. 




UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA- UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO - CCAE
CURSO DE LIC. CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Aluna: Andreza Gonçalves de Lira
Professor: Joseval
Disciplina: Avaliação de Aprendizagem
Síntese do texto: Verificação ou avaliação: O que pratica a escola?

O referente texto aborda os conceitos de verificação e avaliação e não os termos, o conceito é uma formulação abstrata que configura, no pensamento, as determinações de um objeto ou fenômeno. A avaliação subsidia decisões a respeito da aprendizagem dos educandos, tendo em vista garantir a qualidade do resultado a ser construído. Na avaliação são utilizados os seguintes procedimentos para aferição do aproveitamento escolar: medida do aproveitamento escolar, transformação da medida em nota ou conceito, e utilização dos resultados identificados.
A medida do aproveitamento escolar corresponde à contagem das respostas corretas emitidas sobre um determinado conteúdo de aprendizagem que se esteja estudando. A transformação da medida em nota dá-se através do estabelecimento de uma equivalência simples entre os acertos ou pontos obtidos pelo educando e uma escala, previamente definida, de notas ou conceitos. Notas e conceitos expressam a qualidade que se atribui à aprendizagem do educando medida sob a forma de acertos ou pontos. A utilização pelos professores dos resultados obtidos através das notas ou conceitos pode ser de três maneiras: simplesmente registrar as notas ou conceitos no diário de classe, permitir uma nova aferição ao aluno, ou atentar para as dificuldades de aprendizagem e trabalhar para que o aluno de fato aprenda o conteúdo.
Geralmente os docentes preferem simplesmente deixar uma nova comparação do aluno, com o intuito de melhorar a nota, quando o correto seria prestar atenção  nas dificuldades surgidas do aluno e ajudá-lo na concretização da aprendizagem. Trabalhando dessa  forma, o professor está avaliando, e não apenas verificando. O ato de verificar encerra-se com a conquista dainformação que se deseja, a verificação não implica retirar do aluno conseqüências novas e significativas. O ato de avaliar não se encerra na configuração do valor ou qualidade atribuído ao objeto.
Os professores utilizam como padrão de medida o acerto de questão. E a medida dá-se com a contagem dos acertos do educando sobre um conteúdo, dentro de um certo limite de possibilidades, equivalente à quantidade de questões que possui o teste, prova ou trabalho. A medida da aprendizagem do educando corresponde à contagem das respostas corretas emitidas sobre um determinado conteúdo de aprendizagem que se esteja trabalhando. Usualmente na prática escolar, os acertos nos testes, provas ou outros meios de coleta dos resultados da aprendizagem são transformados em pontos. A atribuição de pontos às questões, e seus correspondentes acertos, não muda a qualidade da prática: ela continua sendo medida,raramente, só em situações reduzidas e específicas, encontramos professores que fogem a esse padrão usual, fazendo da aferição da aprendizagem um efetivo ato de avaliação. 
A maioria das escolas brasileiras opera com a verificação e não com a avaliação da aprendizagem. As escolas utilizam o processo de verificação como uma forma negativa diante das “ameaças” de reprovação dos alunos, não incetivam seus alunos a estudarem para adquirirem conhecimento, e sim para "passar" na prova e não ficar reprovado. Já na avaliação a aferição da aprendizagem manifesta-se como um processo de compreensão dos avanços, limites e dificuldades que os educandos estão encontrando para atingir os objetivos do curso, disciplina ou atividade da qual estão participando. A avaliação, é neste contexto, um excelente mecanismo. A atividade escolar, desenvolve-se num clima de avaliação. O professor avalia o diretor, o aluno avalia o professor, os pais avaliam a escola e assim sucessivamente.
Referência:
LUCKESI,Cipriano Carlos. Verificação ou avaliação: o que prática a escola? In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposição. 22. Ed. São Paulo: Cortez, 2011, p. 45-60.

Mapa conceitual do texto: Avaliação da aprendizagem escolar: apontamentos sobre a pedagogia do exame.

Esse mapa conceitual foi elaborado para ter um melhor entendimento sobre a avaliação, visar as características, observar o exercício pedagógico, o sistema de ensino entre outros.  



Referência: LUCKESI, Cipriano Carlos.Avaliação da aprendizagem escolar: apontamentos sobre a pedagogia do exame. In: LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22.Ed.São Paulo: Cortez,2011,p.35-44.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Síntese do texto: Uma polêmica em relação ao exame.

Essa síntese foi construída com o objetivo de destacar como os professores utilizam a avaliação no âmbito escolar. Como foi visto, os educadores só utilizam a avaliação na teoria, porque na prática não é bem isso que acontece, os professores usam os exames para classificar e julgar o aluno pela sua nota, não levando em consideração seu conhecimento e aprendizado continuo. Infelizmente alguns professores só preparam seus alunos para resolver exames, "passar" de série independente dos critérios utilizado , o que realmente interessa é o status de "aprovado".  







UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA- UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS APLICADAS E EDUCAÇÃO - CCAE
CURSO DE LIC. CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Aluna: Andreza Gonçalves de Lira
Professor: Joseval
Disciplina: Avaliação de Aprendizagem
Síntese do texto: Uma polêmica em relação ao exame.

Este texto, com diferentes ângulos da avaliação educacional, traz para discussão a preocupação com a reconstrução do sentido da avaliação. Com objetividade na atribuição de notas, números, quantidade. No entanto isso não significa muita coisa, são apenas dados quantitativos correspondendo à estatísticas. Tem como tema central a avaliação escolar como uma prática que incorpora tensões constituintes das práticas sociais e reveladora de seus vínculos com as ações escolares.
É fundamental que a avaliação deixe de ser instrumento de classificação, seleção e exclusão social e se torne uma ferramenta para professores e professoras comprometidos com a construção coletiva de uma escola de qualidade para todos. O exame é o instrumento muito utilizado pelos docentes, a partir do qual se reconhece o conhecimento adquirido, mas também reconhece que o exame não indica verdadeiramente seu saber. 
É comum os estudiosos da educação como qualquer outra pessoa comum pense que o exame é um elemento ligado a toda ação educativa. Isto é natural, imaginar que os alunos devem ser avaliados depois de uma aula, ver se seus conhecimentos coincidem com a explicação do professor. Um estudo sobre a história do exame nas práticas pedagógicas mostraria a falsidade desta afirmação: primeiro porque o exame foi um instrumento criado pela burocracia chinesa para eleger membros das castas inferiores, segundo porque existem inúmeras evidências de que antes da idade média não existia um sistema de exames ligado à prática educativa e terceiro porque a atribuição de notas ao trabalho escolar é uma herança do século XIX à pedagogia, herança  que produziu uma infinidade de problemas, dos quais, hoje padecemos.
Contudo o exame é só instrumento que não pode por si mesmo definir os problemas gerados em outras instâncias sociais, não pode melhorar o desempenho dos estudantes, não pode julgar o conhecimento adquirido durante as aulas, não pode melhorar a qualidade da educação, ou seja, todos esses problemas, e vários outros existentes que convergem sob exame, não podem ser resolvidos convenientemente só por meio deste instrumento. 
Existem três inversões, são elas: a primeira: Problemas sociais em problemas técnicos, que atribui ao exame determinar se o aluno está apto para passar de série, não importa seu grau de conhecimento, e sim se tem um certificado. A segunda: De problemas metodológicos a problemas de rendimento, atribui ao exame para mostrar a competência adquirida, se o aluno não aprende, o professor deve rever sua metodologia. O exame deixou de ser um aspecto do método ligado à aprendizagem, foi tirado o prazer do estudo, os alunos só pensam nas notas e certificados e não no conhecimento que pode vir adquirir. A terceira: O exame como um problema (de controle) científico no século XIX. Em direção ao empobrecimento do debate educativo, a pedagogia deixará de referir-se ao termo "exame" e será substituída por teste e posteriormente por avaliação.
Desta forma, pode-se perceber que os professores preparam seus alunos para resolver os exames, os alunos só se interessam por aquilo que vale ponto ou nota, não se importam se estão aprendendo ou não, para eles o mais importante é "passar", ter uma nota boa, não se interessam em adquirir conhecimento, o que realmente importa é o status de "aprovado" independente do seu conhecimento.  
Referência:
 BARRIGA, Angel Diaz. Uma polêmica em relação ao exame. In: ESTEBAN, Maria Teresa(Org). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. 5. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2003,p.51-82